segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Liverpool


Liverpool é, obviamente, um delírio para fãs de Beatles, fãs que curtem a música, fãs que tem todos os cds, fãs que não sabem nada da história da banda ou aqueles que sabem tudo, até o nome da avó materna do vizinho de porta do Ringo.
Eu gosto muito de Beatles, mas não sabia muita coisa da banda. Mas ir para Liverpool torna você um expert no Fab4. O museu dos Beatles é uma das grandes atrações da cidade, aliás, quase tudo em Liverpool gira em torno da banda ou de futebol. O The Beatles Story conta tudo sobre o quarteto, com reconstituições dos lugares mais importantes por onde eles passaram, como o The Cavern ou o Abbey Road.
Outro museu interessante é o Maritime Museum com muitas coisas sobre vários navios famosos, inclusive o Titanic.
Uma das partes mais animadas da cidade é a famosa, pelo menos para os fãs dos Beatles, Mathew Street. Cheia de pubs, é a casa do The Cavern, bar onde John, Paul, George e Ringo foram descobertos e onde fizeram mais de 200 apresentações. Tomamos uma boa cerveja lá e ouvimos um cara tocar Beatles, é claro!
Outra parte simpática é a Albert Docks, um lugar com vários restaurantes e um bom espaço para caminhar. O único chato é o vento que bate lá. Impossível manter o cabelo no lugar e usar uma saia larga é pagar calcinha na certa!
Adorei a Beatles land!

domingo, 25 de julho de 2010

Londres


Mais uma vez visitei uma cidade grande com cara de cidade grande. A capital inglesa é um pouco caótica, com metrô cheio em qualquer horário, inclusive em um sábado as seis horas da manhã. Metro, aliás, velho e fedido. Não tem ar condicionado e agora, no verão, era o lugar mais quente de Londres, eu saia de lá sempre suando, mas ele leva você para todos os cantos da cidade. O que menos se ouve no metrô é inglês, aliás, assim como Paris, em Londres se escuta todas as línguas, inclusive aquelas das quais a gente não faz a menor idéia de qual seja.
Ficamos na zona 2, uma área não muito perto do centro. Onde ficamos, parecia um bairro indiano, eles dominavam o local.
Ficamos muito tempo em Londres, por isso fizemos tudo com calma. Visitamos muita coisa. Principalmente os pontos mais famosos, dizer que conhecemos a vida londrina de verdade, que visitamos aquilo que nenhum turista vê seria exagero.
Fomos a vários museus, alguns de graça como o British Museum, o Natural History Museum e a National Galery. Os dois primeiros admito que não achei muita graça, não sei se pelo fato de eu já estar meio de saco cheio de museus ou porque eram chatos mesmo. A National Galery tinha quadros famosos e foi mais interessante. Outros museus que fomos foi o London Film Museum, sobre cinema e com várias coisas interessantes de filmes famosos, tinham cenários, figurinos e outras coisas. Fomos também no Charles Dickens Museum, os ingleses meio que veneram Dickens, eu comprei um livro dele para ver se eles têm alguma razão. O museu era numa casa que ele viveu, era pequeno e não tão interessante e informativo, mas valeu a pena. Fomos também no famoso Madame Tussaud, bem divertido tirar foto com as figuras de cera.
Fomos na London Eye, achei um pouco de programa de índio, mas foi o único programa realmente turistão que fizemos. Vimos o Big Ben, Torre de Londres, Tower Bridge, Westminster Abbey, Abbey Road, Picadilly Circus, Trafalgar Square; Bukingham Palace, Green Park e andamos muito no Hyde Park. Ou seja, turistamos bastante.
Foi bem legal, mas acho que duas semanas me deixou um pouco de saco cheio de Londres. Talvez tivesse sido mais legal ir de novo a Paris.

domingo, 11 de julho de 2010

Berlim


Berlim foi a primeira cidade grande que visitamos que eu achei ter cara de uma verdadeira cidade grande. A capital alemã é feia e bonita. Tem muita sujeira na rua, alguns lugares bem velhos e abandonados, mas também tem um centro moderno e bonito. Aliás, foi a primeira cidade que vimos com tanto prédio moderno, a cidade não tem tanta coisa antiga como Paris ou Madri, por exemplo. Até porque ela foi destruída na guerra, então, toda aquela velharia foi abaixo.
Visitamos um Campo de Concentração (Sachsenhausen) nos arredores de Berlim. É estranho estar num lugar onde tanta gente sofreu, e muito. Mas sei lá, talvez pelo fato de ele ser basicamente um descampado agora, pois grande parte dele foi destruida, não foi tão terrível quanto eu imaginava. Mas ir no local onde eram as câmaras de gás, definitivamente me deixou desconfortável, assim como ir nas barracas que sobraram e que eles reconstruiram por dentro, como eram na época, um monte de cama de três andares entulhadas, um banheiro com um bando de privada e nenhuma higiene e uma pequena área comum onde eles comiam. Uma coisa interessante de estar lá é notar que diversos grupos de jovens, com guias ou professores, estavam indo para o lugar para apresder um pouco dessa história sombria da Alemanha.
Aliás, grande parte do turismo em Berlim, gira em torno do nazismo e suas consequencias, parece que os alemães tem muita vergonha do seu passado. Eles expoem essa parte da sua história como uma forma de pedir desculpas, talvez.
Fomos numa exposição bem pseudo de um tal de Olaf das Couves, mas que tinha umas obras bem bacanas, como uma sala com MUITA, mas MUITA fumaça daquelas de boate e com umas luzes fracas. A gente não enxergava direito dentro da sala, era bem legal. Encontramos algumas pessoas da ECO na exposição, não podia ter lugar melhor para encontrar um ecoíno. rs.
O muro ainda tem alguns pedaços em pé em várias partes da cidade, mas a mais famosa e grande é a parte que eles chamam de East Side Galery, a parte virada para o lado ocidental é toda cheia de pinturas, como na época que são refeitas. Tem partes em branco, onde o povo escreve. Mas onde tem as pinturas, ninguém escreve nada. Todo mundo respeita. É mais de um quilômetro de muro, bem interessante.
Fomos também Alexander Platz, onde tem a Torre de TV, que, obviamente, não é tão bonita como a Eiffel, mas é mais alta.
Em Berlim, fizemos um passeio diferente do que estamos habituados, fomos ao Zoológico. Foi bem legal, lá tem vários bichos que eu nunca tinha visto, como o urso banda, gorila, urso polar... aliás o famoso (pelo menos para alguns) urso polar Knut mora lá. Mas não sei dizer quem era ele, pois na jaula tinham dois ursos polares. Algun deles era o Knut.
Uma coisa que não gostei muito em Berlim é o seu metrô, é bem complicado e pouco intuitivo. Bem dificil para um turista. As estações são mal sinalizadas e muitas delas tem plataformas demais, o que dificulta saber onde devemos pegar o nosso trem. Mas mesmo com dificuldade a gente conseguia se achar.
Uma coisa supreendente de Berlim são os seus habitantes. Todo mundo sempre comenta que alemão é frio e isso e aquilo. Os berlinenses se mostraram sempre simpáticos, solícitos e até mesmo sorridentes. Em algumas ocasiões eu nem precisei pedir ajuda, eles viam que eu estava perdida e vinham me ajudar. E viva a simpatia alemã!

sábado, 3 de julho de 2010

Amsterdã


Nada mais na moda do que falar da Holanda depois do jogo de ontem. Pensei em falar mal, mas não é fácil falar mal de Amsterdã.
Vi pouquíssimo da capital holandesa. Passamo só um dia lá, nem dormimos na cidade, já que, como tudo lá, os albergues são bem caros.
Andamos bastante pelas simpáticas ruas e canais da cidade e é tudo lindo. São muitos canais por toda a cidade, mas não mais do que bicicletas. Aliás, em todos os lugares da Holanda que passamos tinha muita bicicleta, acho que elas estão em maior número que os holandeses.
Fomos no Museu do Sexo, bem interessante, conta a história do sexo, pena que muita coisa estava escrito só em holandes. Mas o museu vale os 4 euros da entrada.
Outro museu que fomos, bem mais caro, mas também realmente mais interessante, foi o Anne Frank Huis (a casa da Anne Frank). O museu é no local onde ela e a família se esconderam para fugir dos nazistas. Achei bem legal estar no local onde eles se esconderam. A casa não tem mais móveis, mas ainda dá para se ter uma idéia de como deveria ser viver naquele local. Não era tão pequeno, mas era dividido com 8 pessoas e eles deviam evitar ao máximo fazer barulho, para que ninguém notasse a presença deles. No quarto da Anne Frank foram recuperados nas paredes as coisas que ela pendurava, como fotos, reportagens... A entrada do Anexo (como eles chamavam a parte onde eles viviam escondidos, era uma parte do prédio da empresa do pai de Anne Frank) era escondida por uma estante. Imagino que quando ela estava fechada era impossível saber que lá havia uma porta.
Depois ficamos andando por Amsterdã, vendo os coffe shops onde é permitido fumar maconha. Não fomos no Red Light District, onde tem as vitrines com as prostitutas dançando, aliás essa é uma profissão regulamentada na Holanda.
Amsterdã é uma cidade bem legal, para ser visitada com a família ou para quem só quer a esbórnia de lá. Eu fiquei só um dia e foi pouco, mas acredito que também não seja uma cidade que se deva reservar muitos dias, a não ser que seu objetivo seja passar noitadas entre prostitutas e drogas. rs.

sábado, 19 de junho de 2010

Lisboa, ô pá!


Talvez a melhor palavra para descrever a capital portuguesa seja simpática. Os tugas lisboetas se mostraram os mais simpáticos que conheci até agora. Apesar de ainda serem um bocadinho rabugentos. rs. Mas a gente aprende a conviver com isso.
A cidade me surpreendeu, para melhor. É bem verdade que eu não esperava muita coisa de Lisboa, por isso mesmo, ir lá foi tão legal. A cidade mistura bastante o novo com o velho. Tem um clima legal.
Adorei o Castelo de São Jorge, fica numa parte bem alta da cidade e tem uma bela vista de Lisboa e do Tejo. Aliás, o Tejo, não é tão charmoso como o Sena, mas é muito mais grandioso. Só a Ponte Vasco da Gama que atravessa o rio, é maior que a Rio-Niterói.
Belém também é muito legal, mesmo que a gente não tenha entrado em nenhuma das atrações porque eram caras. Mas comemos o famoso pastel de Belém. Uma delícia, mas um pouco enjoativo, só dá para comer um por vez.
Queria ter ido ao Oceanário, mas também não fui por ser caro. Mas como devo voltar a Lisboa, quem sabe não vou ver os peixinhos tugas?
Na foto: O Padrão dos Descobrimentos

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Paris, tu me manques


Enquanto a viagem para Barcelona eu não soube definir se gostei ou não a viagem para Paris eu definitivamente amei. Sim, eu sou um clichê! Amei tudo na cidade luz, era meu sonho conhecer aquele lugar, visitar os pontos mais famosos da capital francesa e tudo mais.
A cidade é linda, atraente e não cansa! Ficamos seis dias lá e ainda assim faltaram muitas coisas para serem visitadas. Um ótimo motivo para planejar uma nova viagem para França!
Dificil dizer o que me atraiu mais. Vimos tudo aquilo que é parada obrigatória para qualquer turista clichê como eu. Uma das coisas mais legais da capital francesa é que não se paga em quase nenhum museu, basta ter um visto de algum país da União Européia, além de não ter que enfrentar fila para obter gratuidade.
Torre Eiffel, linda e incrivelmente grande. As pessoas me falavam que ela é grande, mas mesmo assim, quando cheguei aos pés dela fiquei impressionada com a grandiosidade. A base é enorme, acho que fiquei mais impressionada ao vê-la de baixo do que quando subi até o topo. Mas lá de cima a vista é linda, dá para ver quase tudo da cidade, já que ela é basicamente plana.
Museé D'Orsay: O prédio é bem bonito e tem muitas obras de arte de vários artistas famosos. o que mais gostei foram os quadros de Van Gogh.
Invalides e Dome: No museu não vimos quase nada, boa parte estava fechada. Mas fomos até o túmulo de Napoleão, enorme e cheio de ostentação, como muita coisa em Paris.
Pompidou: O museu de arte moderna é bem diferente e enorme. Não vi muita coisa, fomos lá no dia que chegamos em Paris, eu tava morta de cansaço. Nem o tal mictório do Duchamp eu vi. Quero voltar.
Notre Dame: E-nor-me! Muito bonita, por dentro e por fora. Lá dentro me senti em outra época. Os vitrais são lindíssimos e enormes, para variar. Não subimos, mas queria ter subido para ver de perto as famosas gárgulas.
Monmartre: O bairro boêmio de Paris é uma graça e igreja de Sacre Coeur também. Tirei foto no bar do filme Amelie Poulain.
Louvre: Mais uma vez o melhor adjetivo é enorme! A piramide é linda! As obras de arte famosas são fáceis de achar, principalmente a Monalisa, tem placas para chegar a ela em qualquer parte do museu. Fora isso, dá para se perder e não achar alguma o que se pretende. Um dia é realmente pouco para ver tudo. Até porque depois de um tempo enche o saco estar dentro do museu.
Tuileries: Os jardins do Louvre são lindos como todos os jardins parisienses (Luxembourg, Trocadero...)
Champs-Elyseés: Uma das mais famosas (o segundo metro quadrado mais caro do mundo) é bonita, mas deve ser mais bonita a noite, toda iluminada.
Arcos do Triunfo: Enorme, mais uma vez. Estava cheio de tapumes na frente e estava rolando uma cerimonia militar. Não subimos, era pago e caro.
Versailles: O máximo da ostentação francesa, ouro para todo lado, grandiosidade em todos os cantos do castelo e principalmente dos jardins gi-gan-tes-cos. O salão dos espelhos mostra toda a pompa de Luis XVI. Os jardins são lindos, bem cuidados e enormes, tem até aluguel de carrinhos (daqueles de golfe) para andar por todo o jardim.
Não sei o que falta falar, um post é pouco para Paris, para tudo que vivi na cidade. Depois falo mais da incrível cidade luz.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Barcelona


A primeira coisa que falo de Barcelona é que não sei dizer se gostei ou não de lá. Eu tinha algumas expectativas criadas para a cidade e que não foram atingidas, mas dai a dizer que não gostei de lá talvez seja um pouco demais, mas é bem verdade que enchi o saco de Gaudi. Barcelona tem uma atmosfera legal, apesar de eu ter me sentido insegura em muitos momentos.
Visitamos muita coisa de Gaudi na cidade e de todos esses lugares o mais interessante foi o Parc Güel, onde está o famoso lagarto colorido de azulejos. O lugar é cheio de artistas tentando ganhar algum trocado com os turistas. O Parque fica numa parte muito alta da cidade, mas escadas rolantes ajudam MUITO na subida.
Outra parada legal do Gaudi é a Catedral da Sagrada Familia, mas não entramos porque era bem carinho. Mas a igreja é um delírio total e aparentemente não fica pronta ainda nesse século. Já a Pedrera foi super sem graça, para mim não passou de um prédio de gosto duvidoso.
Saindo da esfera Gaudi, visitamos o lindo Montjuïc, onde está o estádio olímpico e um museu de história da Catalunya. A montanha é uma área legal, com jardins bonitinhos. A noite na parte de baixo tem um show de águas com música clássica. É bem bonito, ligam os chafariz de toda a subida para a montanha. Mas na hora que fomos ainda não tinham acendido as luzes, acredito que mais a noite fique ainda mais legal.
Outro ponto turístico interessante foi visitar o Camp Nou, foi carinho para entrar no estádio do Barcelona, mas é bem legal. O estádio é bonito e o museu deles é bem interessante, mesmo para quem, como eu, não se interessa muito pelo time catalão. Por falar no time, em Barcelona TODO mundo torce para o Barça. Não é como em Madri que as vezes viamos alguem com a camisa do Barcelona ou venda de produtos do Barça em lojinhas de souveniers. Na Catalunya todos torcem para o Barcelona, acredito que torcer para o Real Madri seja um crime.
Ok, falei de várias coisas legais de Barcelona, mas infelizmente a parte mais marcante da nossa viagem foi um ponto negativo. Nosso voô de volta foi cancelado, por causa do maldito vulcão islandês, na porta de embarque. Na hora, foi um pouco desesperador não saber como voltar para casa. Mas no final tudo deu certo, apesar da grana inesperada que tivemos que gastar para atravessar a Espanha de ônibus e de termos chegado em casa com mais de 24 horas de atraso.
Vou pensar bastante se quero voltar a ir a Barcelona algum dia, especialmente se algum vulcão escroto quiser acordar.